"O QUE HÁ AQUI?"


As tendências da moda: Quem decide o que é moda e o que não é?




Você realmente sabe como as tendências da moda são feitas? Por que o verde é a cor quente do momento e logo depois o vermelho é o novo “must have” da estação? Quem decide isso? Existe um deus da moda? Um illuminati da moda? Fico imaginando reuniões secretas atrás de portas fechadas e rituais profanos que envolvem longos vestidos decotados pretos Versace e sangue dentro de sapatos Louis Vuitton.

OK, cada indústria tem suas tendências, mas diferentes das outras, a indústria da moda vive num constante “revival”, sempre voltando ao passado e reeditando antigas tendências e tentando revendê-las como a “última moda”.
A tecnologia avança e todos querem o mais recente smartphone, tablet e demais dispositivos cada vez menores e mais sofisticados, mas pelo que eu posso ver (e por favor me corrijam se eu estiver errado) a moda praticamente sempre recicla os estilos dos anos 50,60,70 e 80 a cada poucos anos e se você usar a mesma roupa por 20 anos, você provavelmente poderia estar “na moda” novamente.
As artes plásticas (na qual os estilistas sempre querem se comparar) já não seguem “tendências artísticas” há muito tempo, pois hoje cada artista faz o que quer sem precisar ficar preso a estilos, cores e formas como era no passado. Por que então a indústria da moda segue tendências e quem as faz exatamente? Quem decide se as mini-saias estão dentro ou fora? Acontece que há uma série de fatores e opiniões contrastantes sobre quem é o maior influenciador sobre o que é moda e o que não é. Quais seriam elas?
Celebridades
A primeira coisa em que pensei foram as celebridades, pois as pessoas estão sempre obcecadas com elas e seu endosso é procurado por todas as principais marcas. Abra qualquer revista e você será presenteado com páginas e páginas de quem está vestindo o que e como, o que acaba influenciando muitas pessoas. Assim, estariam as celebridades por trás das tendências da moda? Bem, certamente as celebridades são uma influência fundamental no crescimento e popularidade de uma tendência, mas isso ainda não explica onde a tendência se originou.


A maioria das celebridades trabalham com personal stylist que na verdade recebem as roupas e influências de outros estilistas e assim por diante. As celebridades não são os definidores de tendências, embora elas geralmente estão usando a última tendência em roupas e acessórios “mais quentes da temporada”. Você pode dizer que as celebridades usam certo tipo de moda antes dela chegar as ruas para as massas, mas há uma explicação simples para isso. Dinheiro.



As semanas de moda de Nova York, Paris, Londres e Milão terminam e na próxima semana as celebridades já estará vestidas com a última moda e aparecem nas revistas, mas a razão principal é que elas podem se dar ao luxo de fazer isso. Elas podem receber das grandes marcas as peças vistas nas passarelas uma semana antes. Demora de 2 a 3 meses para que as marcas de varejo ou atacado populares possam produzir versões mais baratas dessas roupas, e é por isso que a moda é lançada com 6 meses de antecedência e nós vemos as tendências bem depois nas ruas.
Assim, se não são as celebridades que criam as tendências seriam os estilistas de moda?
Estilistas e grifes de moda
Parece ser esta a resposta óbvia. Nas semanas de moda que mencionei acima, fotógrafos e editores de revistas do mundo todo correm para ver as últimas tendências que estarão nas passarelas dos principais designers.



Todo mundo vêm ver as “tendências”, ou seja, elas já foram decididas. Se vermelho carmim é a cor para o inverno, você pode apostar que a maioria dos estilistas das marcas de moda terão suas versões dessa cor em seu desfile. Sim, existem exceções, mas em geral, é claro que quando os estilistas estão desenvolvendo suas coleções, eles já sabem o que vai rolar na temporada. Se não o fizessem, em seguida, cada desfile seria completamente diferente e efetivamente não haveria tendências, ou haveria tantas que o seu impacto seria diluído.


Então, os estilistas conduzem as tendências, passando-a das passarelas para as celebridades, que depois de um tempo vão ser usadas pelos consumidores, mas parece que eles não são os autores. Então nos resta os……..
Fatores sociais e econômicos
Isso é algo interessante e que faz muito sentido. Se você olhar para as tendências da moda ao longo dos últimos 10 anos tem havido um retorno definitivo ao glamour, que coincide contra um fundo de melancolia política e econômica (guerras, terrorismo, a crise econômica e recessão). Isto poderia ser interpretado como escapismo, da mesma forma que os filmes de fantasia têm sido tão populares na última década (Harry Potter, Crepúsculo etc) pois as pessoas querem se vestir para esquecer a desgraça em torno delas. É um pouco como enfiar a cabeça na areia.



Compare isso com os anos 90, quando tudo estava indo bem (em comparação). Estilo grunge, logotipos e sportswear, minimalismo, coturnos, look total jeans e xadrezes. Voltando ainda mais para os anos 60, temos as mini-saias e flower power para rebelar-se contra o sistema, a Guerra do Vietnã e do nascimento de liberação sexual. O anos 80 foram o ponto alto da música mas na moda foi a década perdida com sua moda esquisita com ombreiras exageradas, muita maquiagem colorida e coisas postiças, cabelos desgrenhados e volumosos com laquê, roupas largas no corpo, muito paetê e franjas por todo lado.
Certamente parece que o mundo tem uma influência sobre onde a moda vai passar, mas nós ainda não chegamos à raiz de quem define as tendências na moda.
A mídia
Como sabemos, as celebridades são um dos principais fatores para o crescimento das tendências, mas são as revistas, sites de moda e programas de TV que lhes dão as plataformas para fazê-lo.


Enquanto as vendas de revistas impressas estão despencando, elas ainda têm um enorme alcance e não há dúvida de que as revistas em papel com capa brilhante são uma influência fundamental no desenvolvimento das tendências. Afinal, se os editores não optarem por mostrar as tendências, então elas nunca vão alcançar a massa crítica necessária.
A queda das vendas na mídia impressa é compensada com o enorme crescimento e alcance da internet onde as revistas de moda chegam a um público mais amplo do que nunca em seus formatos online. Então, por que os editores escolhem mostrar as tendências de moda? A resposta é …
Dinheiro
A mídia é totalmente dependente de publicidade e os grandes anunciantes são exatamente as grandes marcas onde nós gostamos de fazer compras. Moda é um grande negócio e no final das contas tudo se resume a dinheiro.


Então, por que as tendências mudam a cada temporada? Bem, se você entrasse na Zara e tudo estivesse parecido com os meses anteriores, então você não teria nenhuma razão para comprar um vestido novo ou um novo casaco. Novas tendências são introduzidas para nos incentivar a mudar constantemente o guarda-roupa e continuar a gastar para manter obviamente o lucro dessas empresas e sustentar as tais celebridades.
Todos os grandes varejistas têm equipes dedicadas na previsão de moda e a cada temporada, eles colocam investigadores à procura de ideias de tendência na rua, estudam a fundo político e econômico e vasculham o que não tem sido utilizado por alguns anos e está maduro para um “retorno triunfal”. Mas existem outros fatores que impulsionam a moda que é a…………
Indústria têxtil e a Pantone
Os grandes nomes da moda estão todos associados com um ponto de vista forte e um estilo distinto: pense Ralph Lauren, Tommy Hilfiger e Donna Karan. Mas quem surge com as tendências de cores que são evidentes nas passarelas? As pessoas que trabalham com moda dizem que as tendências raramente são decididas pelos indivíduos. Em vez disso, elas são decididas por um comitê de 10 pessoas influentes cujos nomes são um segredo. Eles se encontram na Europa duas vezes por ano, maio e novembro, a convite da Pantone, uma empresa americana cujo único negócio é a cor.


Na verdade, a Pantone controla cerca de metade de todas as peças vendidas nos EUA, de acordo com a NPD, um grupo de pesquisa de mercado. A Pantone tem vários concorrentes no mercado, mas em relação aos padrões de cores, a empresa não tem rivais. Há 1.925 cores no índice de cores têxteis da Pantone, cada um com um número de identificação único que é usado nas áreas de moda, design e decoração de interiores no mundo todo.


Mas aqui está uma pergunta que mostra o que a moda é: Por que qualquer estilista tem de prestar atenção ao que a Pantone diz? Segundo John Crocco, o diretor criativo da marca de moda Perry Ellis, as previsões de cor são na verdade “uma profecia auto-realizável.” Ele diz que se os designers optam por seguir essas previsões, então eles vão ser “parte do que acaba se tornando a tendência.” Mas se os designers ignoram a tendência, correm o risco de irrelevância, e isso é a pior coisa imaginável para qualquer empresário de moda.
Tendência nada mais é que uma disposição natural e instintiva, uma força que determina o movimento de um objeto. O objeto, neste caso, é a moda. E a força que determina onde ela vai parar é o caminho que a sociedade faz ou deveria fazer. Os pesquisadores analisam o passado e o presente para saber que caminhos a sociedade tende a seguir. Sobre essa projeção surgem as matérias-primas: cores, tecidos, texturas. E a partir das matérias-primas cada estilista faz suas coleções, por isso muitas vezes, surgem similaridades nos desfiles. Todos bebem de uma só fonte.


É a partir dessas tendências sociais que as cartelas de cores e tecidos são criadas. Poucos sabem, mas a moda começa mesmo não é na passarela e sim na indústria têxtil que dá as direções do sistema da moda. Talvez esta tenha sido a única coisa que ainda não mudou (e nem deve mudar) sobre como a moda começa e termina. A escolha de cada cor, cada estampa e cada textura que vai dar forma às coleções dos estilistas depende do que o mercado têxtil pode oferecer em termos de matéria e cartela de cor. Mas já se questionaram sobre quem decide tais coisas? A resposta é simples……….
Você
Enquanto as tecelagens, Pantone, estilistas, celebridades e a mídia podem ter a maior influência em semear o que vai ser tendência ou não, é o consumidor quem dá a palavra final. Em última análise, você é o árbitro para julgar se uma tendência parece ótimo ou não, e para cada tendência de sucesso a cada ano, haverá dezenas que já dissemos coletivamente “obrigado mas isso nem pensar”. O consumidor na verdade é o único “rei do mercado” mas ele se esquece disso. Se o consumidor rejeita um produto ou marca ela vai ser retirada do mercado ou vai falir pois não existe outra alternativa.



As empresas vão analisar cuidadosamente os números de vendas e procurar o que está se saindo melhor, ou seja, um aumento de 10% na venda de saltos altos cor de rosa ou uma mini-saia de oncinha no mês passado, por isso, o desenvolvimento precoce das tendência é influenciada por você consumidor. As empresas lançam e esperam que você compre as propostas deles, se não aceitar, adeus tendência pois ninguém vai ficar investindo dinheiro em algo que os consumidores não gostaram, a não ser que seja louco.


A mídia social é também uma ferramenta de enorme poder do consumidor e o feedback instantâneo feito no facebook, twitter, comentários de blogs, etc, dizem aos varejistas quais tendências devem investir.
Além disso, as tendências ainda podem começar na rua e o jeans skinny é um exemplo clássico. Esta tendência foi exposta pela primeira vez em 2003 pelo chefe de previsão de tendênciasda Cotton Inc em uma viagem para Estocolmo, onde ele tinha visto adolescentes usando seus jeans enrolados alguns centímetros para torná-los mais apertados em torno das pernas. Ele tirou fotos e voltou para a sede da empresa e até 2006, o jeans skinny reinou absoluto nas lojas.
Então, aí temos o resultado. As idéias das tendências de moda são implementadas pelas tecelagens e empresas químicas que desenvolvem as cores, que são organizados pelos estúdios de design, que depois são passados para os estilistas, que apresentam suas coleções nas passarelas, que depois são usadas pelas celebridades, que depois são fotografadas pelos meios de comunicação, que depois surgem nas lojas de varejo e, finalmente, é usado por você!


Este processo é repetido a cada 6 meses, mas é o consumidor quem decide se todo esse esforço feito pela indústria da moda vale a pena ou não, cabe a você a última palavra pois sem consumidores dispostos a comprar não existe indústria em primeiro lugar.
Segundo Paulo Borges idealizador do São Paulo Fashion Week, “o fast fashion é um vírus que infectou a indústria da moda“ e o fast fashion só existe porque os consumidores compram seus produtos baratos feitos com materiais de qualidade inferior, que utilizam produtos químicos perigosos na sua fabricação que são despejados sem tratamento na água, ar e terra, e que são fabricados explorando muitas vezes mão de obra barata de mulheres e crianças pobres em países de terceiro mundo. Não adianta ficar reclamando dos problemas causados por essas grandes empresas se o consumidor as apóia comprando seus produtos não é mesmo? lembre-se sempre: Você é quem manda afinal no comércio e isso serve para todo tipo de indústria.


Renato Cunha
Libriano curioso e inquieto que queria ser arquiteto mas se formou em artes plásticas e se tornou decorador, mas finalmente acabou mesmo se apaixonando pela moda.
Fonte: http://www.stylourbano.com.br/as-tendencias-da-moda-quem-decide-o-que-e-moda-e-o-que-nao-e/ utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blog%2Fstylourbano+%28Stylo+Urbano%29
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Blogueiras revelam como ganhar dinheiro com moda e beleza


Empreendedoras do mundo digital contaram suas experiências em encontro na Campus Party Recife
Da Agência Sebrae de Notícias





Recife – Nos últimos anos, a internet deu voz e possibilitou a ascensão de pessoas, até então anônimas, que souberam aproveitar as oportunidades e a ganhar dinheiro ao abordar temas do cotidiano.
Num país que representa o terceiro lugar no ranking de consumo de produtos de belezae em que a moda domina o segmento de e-commerce, as blogueiras Sabrina Olivetti (Coisas de Diva), Jessica Belcost (Keep Calm DIY) e Ane Medina (Eu Maquio) souberam como chegar ao sucesso na rede mundial de computadores. Elas contaram suas experiências no encontro promovido pelo Sebrae no segundo dia da Campus Party Recife.
“A beleza é atualmente um dos grandes destaques do empreendedorismo. Aliada á internet, ganha ainda mais relevância e pode ser uma oportunidade de negócio para jovens que buscam uma profissão. No entanto, é preciso conhecer o público para produzir o conteúdo que ele deseja e se capacitar para gerenciar os ganhos que essa atividade pode trazer”, afirma a analista de beleza do Sebrae Nacional, Heleni Riginos.
A remuneração desse trabalho vem de anunciantes, que aproveitam a credibilidade e influência dessas jovens sobre o seu público para vender produtos e serviços em publicações patrocinadas, os chamados publiposts. “Todo conteúdo pago é devidamente sinalizado para manter a transparência para os leitores”, afirma Sabrina, alegando que não costuma emitir opinião nas publicações desse tipo.
“Quando é um conteúdo espontâneo, aí sim eu digo o que acho, senão, apenas descrevo o que ele promete”, conta a criadora do blog que foi considerado em 2014 um dos 99 mais influentes do planeta.
Para as blogueiras, embora já exista um número grande de blogs de beleza e de moda na internet, ainda há mercado para novas iniciativas do gênero. “Hoje a vantagem é que a fórmula para fazer um blog já é conhecida. A desvantagem é que todo mundo sabe qual é. Então, é preciso se diferenciar e ser persistente”, afirma Jessica, que contabiliza mais de 180 mil seguidores apenas no Instagram e que a partir do sucesso no blog, criou vídeoaulas vendidas a quem quer ingressar nessa atividade.
E para quem pensa que vida de blogueira é fácil, as meninas deram logo o recado: é preciso estar sempre bem informada, fazer muita pesquisa de conteúdos e tendências internacionais, para alimentar o blog, as mídias sociais e os cursos. “Muitas vezes a inspiração vem dos comentários das leitores. Elas são as nossas grandes incentivadoras”, conta Ane Medina, que criou um curso virtual de automaquiagem e que agora está trazendo-o para o mundo real.
Para dar conta de tantas publicações e compromissos, elas afirmam ser necessário muito planejamento, tendo em vista que elas trabalham em casa, na maioria do tempo. “Estipulei um horário comercial para trabalhar. Tenho horário para começar, para almoçar e finalizar o dia. Se alguma tarefa fica pendente, deixo para o dia seguinte”, afirma Sabrina Olivetti.
Palco Lua
No segundo dia da Campus Party Recife, o palco Lua, coordenado pelo Sebrae também mostrou casos de empresas que desenvolvem propostas de negócios que buscam o lucro e ao mesmo tempo fazem o bem para uma comunidade ou segmento. “Os negócios de impacto passam pela gestão consciente, sustentável e inclusiva, e esse ambiente digital da Campus Party contribui essencialmente para o florescimento de cases inovadoras em diversos segmentos”, afirma a coordenadora de Negócios Sociais do Sebrae, Valéria Barros.
O painel reuniu as empresas Saladorama, que democratiza a alimentação saudável em comunidades do Rio de Janeiro; a BioFair, que comercializa artesanato e moda produzidos por mulheres de baixa renda; e Joy Street,plataforma digital que desenvolve o interesse pelo aprendizado a partir de jogos eletrônicos.
Discutir o dilema “Quando é hora de deixar o emprego e empreender foi o objetivo do painel que mostrou experiências de pessoas que apostaram em suas ideias de negócio e hoje têm sucesso como empreendedores. “A chave do sucesso é gostar do que você faz e saber que no início será necessário trabalhar mais horas por dia e ter uma remuneração menor. A dedicação é um dos principais elementos para o sucesso”, afirma a coordenadora de Economia Criativa do Sebrae Nacional, Débora Mazzei.
Criar um negócio a partir de um gosto pessoal ou de conhecimento adquirido também pode garantir sucesso como o que faz o Airbnb e o Freelancers, dois aplicativos de sucesso no mercado brasileiro.
O primeiro é uma plataforma de aluguel de imóveis para temporadas, criada por uma apaixonada em viajar. O segundo, pensado por um especialista em gestão, aproxima pessoas que procuram oportunidades de trabalho e empresas que buscam profissionais. “Um dos pontos principais do sucesso que essas plataformas alcançaram é a confiança que conquistaram entre clientela e a proximidade que mentem com ela.
A partir desse relacionamento, conseguem entender o que o público deseja e isso é fundamental para o sucesso”, afirma a coordenadora de Economia Criativa do Sebrae Nacional, Denise Marques.
Fonte:http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/07/blogueiras-revelam-como-ganhar-dinheiro-com-moda-e-beleza.html
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Startup conecta estilistas e fábricas éticas ao redor do mundo.

Os problemas de trabalho escravo e condições precárias são alarmantes na moda





Trabalho escravo, condições precárias, salários abaixo do ideal. Os problemas da indústria da moda têm sido cada vez mais relevantes para as marcas. Cada vez mais consumidores escolhem seus produtos preferidos levando em conta quesitos como ética na produção e condições corretas de trabalho.
A startup MadeRight quer ajudar pequenas confecções e estilistas a terem métodos éticos sem preços exorbitantes. Unindo a produção de várias marcas, a empresa oferece escala e garante que os produtores são confiáveis. Controle de qualidade de materiais e logística também fazem parte dos serviços oferecidos.
Para garantir os princípios que promete, a MadeRight tem uma rede com 49 fábricas localizadas na China, Japão, Itália, México e Guatemala que são constantemente auditadas por empresas terceirizadas para checar condições de trabalho seguras, ausência de trabalho infantil e cumprimentos dos intervalos de descanso.
Segundo o TechCrunch, a empresa oferece um especialista para cada um dos 40 clientes que faz todo o levantamento necessário para a produção dar certo e chegar no prazo combinado. A startup já passou pelo programa de aceleração da StartX, ligado à Universidade de Stanford, e está recebendo investimento da Y Combinator.
Fonte:http://revistapegn.globo.com/Banco-de-ideias/noticia/2015/07/startup-conecta-estilistas-e-fabricas-eticas-ao-redor-do-mundo.html
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Comitê propõe a padronização de roupas femininas








Pouco importa se a roupa cobiçada está em uma loja física ou na internet. O grande desafio da consumidora brasileira, além de fazer pesquisa para pagar menos pela roupa, é acertar no tamanho que deve comprar. Cada marca trabalha com uma modelagem e, clientes como a estudante de direito Francini Aline Costa da Silva, 22 anos, tem que vestir numerações que vão do 34 até o 40. Uma norma criada pelo ABNT/CB-17 (Comitê Brasileiro de Têxteis e do Vestuário da Associação Brasileira de Normas Técnicas), com apoio da empresa catarinense Audaces, quer acabar com essa insegurança na hora da compra.

Marco Santiago/ND
Francini revela que compra pouco pela internet devido à falta de padronização e vibrou com a novidade
Uma consulta simples em qualquer guarda-roupas feminino do país deve chegar ao mesmo resultado visto no quarto de Francini: peças de roupa que flutuam entre diversas numerações. A estudante de direito, que está começando um estágio na Fundação Municipal de Esportes de Palhoça, veste, normalmente, o tamanho 36. Mas já teve que se adaptar diversas vezes aos extremos, 34 e 38, chegando a usar, inclusive, o 40. “Esse problema é mais comum com calças e shorts jeans, mas até com blusa eu já tive dificuldades com a numeração”, explica.
A estratégia da estudante é, nas compras presenciais, pegar duas numerações diferentes, além do 36, para experimentar no provador. Ela evita fazer muitas compras pela internet, até porque já teve problemas inclusive com as medições que o site de compras trazia. “Tirei minhas medidas, comparei (com as do site) e, mesmo assim, não serviu. Acabei me desfazendo da peça, que era um blaser, porque ele ficava apertado. Por isso, acabo não comprando muito pela internet”, conta.
Na opinião de Francini, uma padronização como a proposta pelo comitê da ABNT será interessante porque vai evitar vários problemas que as consumidoras têm atualmente. “Presentear alguém vai ficar mais fácil e, com isso, tenho certeza que vai diminuir o número de trocas”, projeta. Para ela, além das roupas, a padronização poderia chegar até os pés, com uma regra clara para os sapatos – outra fonte de dor de cabeça para as compras femininas.
Trabalho apontou três biotipos das brasileiras
O trabalho do comitê da ABNT foi complexo e envolveu um amplo estudo antropométrico da mulher brasileira. Para viabilizar a construção das bases de modelagem que poderão ser implantadas pelas empresas de pequeno, médio e grande porte da indústria da moda, foi necessário estabelecer tabelas-padrão após a definição dos biotipos das consumidoras do país.
O projeto batizado de SizeBR, que tem a parceria do Senai Cetiqt, percorreu todas as regiões do país. Do Sudeste, passou pelo Sul, pelo Nordeste, pelo Centro-Oeste e, finalizando os trabalhos, no Norte. A meta era medir 10 mil voluntárias. Após esse trabalho, considerado vital para a nova Norma de Padronização de Vestuário Feminino, os pesquisadores chegaram a sete formas corporais no Brasil.
Destas, apenas três dos biotipos mais frequentes do país (confira no box) terão as medidas estabelecidas pela ABNT. A proposta do projeto é que as etiquetas das peças, que hoje devem trazer dados do produtor (como razão social e CNPJ), o conteúdo utilizado na confecção e os cuidados para garantia da durabilidade do produto, tragam também o país de origem da peça e seu tamanho ou dimensão, identificando para quais medidas de corpo a roupa foi projetada.
Empresa de Florianópolis validou proposta da ABNT
A empresa de tecnologia Audades, de Florianópolis, especializada em soluções para as empresas têxteis, entrou no projeto do comitê da ABNT no ano passado. “Nos juntamos ao comitê no momento em que os dados da pesquisa já eram suficientes para que a norma começasse a ser desenvolvida. Utilizamos a nossa tecnologia 3D para que as medidas dos perfis de corpos pudessem ser aplicadas e visualizadas, validando as bases da norma”, explica Rodrigo Cabral, 42, diretor de Business Development da Audaces.
A ferramenta utilizada pelo comitê da ABNT e desenvolvida pela Audaces é utilizada pelo mercado da moda com três focos: para estabelecer novas bases para roupas que estão sendo desenvolvidas; para reduzir as peças-piloto ao melhorar a interação entre os modelistas e os pilotistas (essa redução varia de 30% a 50%); e para dar realismo para catálogos como o da moda fitness.
A equipe da Audaces trabalhou diretamente com Patricia Dinis, consultora técnica do Senai Cetiqt, que usou a tecnologia 3D para criar avatares virtuais que “testaram” as medidas propostas para os três biotipos que vão integrar a nova norma. O biotipo mais comum no país seria o “rectangle” (retângulo) que, apenas na região Sudeste, corresponde a 65% das mulheres. A expectativa de Cabral é que a nova norma seja publicada ainda em 2015.
Falta divulgação para as normas da ABNT
A exemplo das normas que deram os referenciais de medidas do corpo humano de bebês e infanto-juvenil, de 2009; e do vestuário masculino, em 2012, a nova norma para o vestuário feminino não é obrigatória. Ou seja: depende da adoção espontânea da indústria do país. Quem não quiser adotar, simplesmente não precisa fazer isso. O problema é que estas normas não são conhecidas pelo setor, alerta Ulrich Kuhn, representante da indústria na diretoria do Sesi/SC e presidente do Sintex (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Blumenau).
“Ninguém fala a respeito destas normas. Elas deveriam ser mais divulgadas”, ressalta. Mas esse nem é o entrave principal, segundo Kuhn. Na opinião do empresário, a roupa feminina é muito complexa, e fica economicamente inviável para as indústrias produzir vários tamanhos para diferentes biotipos da mulher. “Imagina fazer isso para cada região. Não teríamos escala. Seria quase um artesanato”, questiona.
Para Kuhn, o Brasil não deveria “inventar”, mas copiar o mundo. E dá como exemplo os Estados Unidos, aonde não existem biotipos, mas o consumidor está acostumado a comprar uma calça de numeração 10, por exemplo, e saber que ela tem cinco graduações para quem mora em Los Angeles; e oito, por exemplo, para quem mora em Nova York. “As calças nem precisam ser provadas. Mas um vestido, sim. O mais importante nesse processo no Brasil é a conscientização do consumidor, que deve fazer o policiamento do fabricante e exigir que comece a existir um padrão no país”, opina.
Biotipos brasileiros
Confira as formas identificadas pela pesquisa do projeto SizeBR e quais devem fazer parte da norma prevista para ser publicada neste ano pela ABNT:
- Hourglass (ampulheta): aparenta ser proporcional no tórax e quadril, e apresenta cintura bem marcada
- Bottom hourglass (ampulheta inferior): apresenta quadril maior do que o tórax e cintura marcada
- Top hourglass (ampulheta superior): apresenta circunferência do tórax maior que a circunferência do quadril, e as razões tórax-cintura e quadril-cintura produzem cintura marcada
- Spoon (colher): determinado pelas circunferências do tórax, da cintura, do quadril e do quadril alto, que se define quando existe uma diferença positiva entre as circunferências do quadril e do tórax. Apontada como uma das formas mais comuns no país, estará na nova norma da ABNT
- Triangle (triângulo): se aplica quando a circunferência do quadril for maior que a circunferência do tórax e apresenta razão quadril-cintura pequena. Essa forma corporal apresenta uma cintura não marcada. É uma das formas mais comuns do país e estará na norma da ABNT
- Inverted triangle (triângulo invertido): apresenta circunferência do tórax maior que a circunferência do quadril, com razão tórax-cintura pequena. A mulher com esse tipo de biotipo não tem uma cintura marcada
- Rectangle (retângulo): apresenta circunferências do tórax e do quadril praticamente iguais, além de uma linha de cintura não muito marcada. Conclui-se que o tórax, a cintura e o quadril estão alinhados uns com os outros. Tipo mais comum encontrado no Brasil, estará na norma da ABNT.



Fonte: Senai Cetiqt
http://textileindustry.ning.com/forum/topics/comit-prop-e-a-padroniza-o-de-roupas-femininas?xg_source=msg_mes_network

Maria Adelina Pereira


Realmente é muito difícil divulgar normas, a exemplo disso temos Moisés que divulga a tanto tempo 10 importantes normas para a humanidade , com o aval dA Entidade mais importante do universo e ainda há tantas pessoas que desconhecem e/ou não cumprem, imagine ABNT com 17000 normas, é bem desafiador.
Para amenizar o desconhecimento com apoio do SEBRAE foi lançado uma publicação sobre a norma de medidas masculinas, bem como a ABNT mantem um curso sobre as normas referentes ao infantil. Quem desejar receber o arquivo e informações sobre o curso, bem como sobre o andamento da elaboração da norma de medidas femininas, nos contactem que encaminharei informações. EngªMaria Adelina Pereira - Superintendente do ABNT CB17.




Anexos




16060 Gibi de medidas masculinas.pdf, 3.1 MB


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Desfiles para quê?



Os anos 1950 trouxeram as polêmicas de Coco Chanel

Com suas narrativas pasteurizadas, nas passarelas e fora delas, os eventos de moda de hoje perderam importância e glamour
Futurólogos e apocalípticos do estilo previram a morte dos desfiles várias vezes e erraram sempre. Resilientes durante as piores crises, as semanas de moda mostraram-se adaptáveis. Esculpidas pela mão pesada do mercado e pela dança frenética da tecnologia, as passarelas viraram um atalho por onde circula a corte do mundo instantâneo, com seus reis, rainhas, princesas e súditos, todos apressados – mas sem o glamour de antes.

Entre os anos 50 e 70, os desfiles eram capazes de criar tendências e levantar discussões entre artistas e intelectuais. “Essas roupas deviam ser usadas durante o dia”, dizia Andy Warhol sobre os looks futuristas de André Courrèges, inspirados nas fantasiosas garotas estelares dos tempos da corrida espacial. Anos antes, quando ele propunha minissaias, Coco Chanel dizia: “Os homens procuram destruir a mulher, seu shape, lutando para transformá-la em uma garotinha”. Com sua morte em 1957, Yves Saint-Laurent tomou o lugar e, após seu primeiro desfile para a maison, leu num jornal: “Ao final, estavam todos chorando, foi a maior comoção fashion de todos os tempos”.
Não é todo dia, porém, que se cria o primeiro biquíni ou Christian Dior lança o “new look”. Hoje, artistas contemporâneos colecionam parcerias com estilistas e a moda é tema nas universidades de ponta, mas a narrativa se transformou. A fase das fashion weeks de hoje começou nos anos 1990, a era dos excessos. Foi um tempo de supermodelos, grandes shows (o auge de John Galliano e a ascensão do genial Alexander McQueen), novas musas (Crawford, Campbell, Moss) e reorganização de negócios: logomania, acúmulo de capital, prestígio das supereditoras. Nascia um novo potencial de mercado.

Hoje, estar numa semana de moda como Paris, Nova York ou Milão flerta mais com um camarote vip do que com um clássico tapete vermelho. Ter a pulseira de acesso permite brincar com as novas ferramentas do status. Ter um convite para um desfile écool; isso e dinheiro para comprar na loja da grife, bem mais. E ser “melhor amigo dos últimos cinco minutos” dos estilistas é para poucos. Fora da área vip, mas perto da fita, estão os consumidores em si, não dos produtos, mas da ideia de mundo vendida pela grife. Desfiles ao vivo via web, sorteio de convites, aplicativos, fotos das celebridades com roupas da marca, selfies – tudo em tempo real, logo repetido em looping. O desfile é um sol em torno do qual os eventos menores orbitam.

Não é raro encontrar quem jamais comprou um Chanel, mas considere a grife parte de sua vida, ainda que se alimente no mercado de genéricos e magazines de fast-fashion (com parcerias com as grifes, como H&M). Desejar a marca já é consumir. A “informação qualificada” sobre o que desejar diferencia os públicos. Uma falsificação da 25 de Março é um residual possível de um desfile; o que sobra é um vestígio do original, mas parte fundamental da construção de identidade. Pois o conto de fadas da moda não sobrevive somente da publicidade e dos editoriais. A eles falta o relato da experiência. O conflito, o romance, o debate entre Courrèges e Chanel (ou um texto de Diana Vreeland), hoje está tudo pasteurizado em relatos rasos da imprensa “bate-palminha”.
Blogueiras são um elo importante da cadeia de moda hoje. Mas não se pode depender delas (e de outros burocratas do texto) para fazer a ponte entre a grife e as ruas. Elas têm o rabo preso e, apesar de saberem escolher looks, não têm élan, charme narrativo. São boas personagens – deviam ter suas “aventuras” de compras em farmácias ou passeios de helicóptero filmadas e descritas por dedos mais hábeis, em vez de publicar obviedades como “adorei as cores” ou “deu vontade de comprar tudo”. Enquanto os serviços e a agilidade do consumo crescem, a narrativa sobre o que as grifes fazem empobrece. Não à toa, as marcas europeias buscam ligar seu nome a museus e à arte: querem pescar narrativas e se apropriar delas. Com as coleções submetidas ao pragmatismo comercial, nada mais cabal que um bom contador de histórias.

No Brasil, estamos um passo atrás. Paulo Borges, criador da São Paulo Fashion Week (que completa 20 anos), defendeu em artigo a relevância dos desfiles para o público. “As pessoas não se conformam mais em ser meros espectadores. Elas querem viver o que está nas passarelas, driblando suas limitações financeiras e geográficas, subvertendo propostas, criando a moda do seu jeito”, analisa. Muitos o apoiam. Outros criticam a estratégia por trás do pensamento. “As marcas brasileiras ainda não têm uma abordagem do desfile que acrescente algo à identidade de grife. É uma visão puramente comercial de momento”, afirma André Carvalhal. Ambos estão certos.
Da t-shirt cinza de Mark Zuckerberg ao protesto fake da última coleção Chanel, passando pelo furor de Donatella Versace e seu desfile-performance para sua nova coleção em parceria com a Riachuelo, a moda e os desfiles refletem as histórias do nosso tempo. Torná-las interessantes como narrativa é o desafio das fashion weeks para o mundo pós-transe que, dizem, virá.
Fonte:http://www.cartacapital.com.br/revista/825/desfiles-para-que-793.html
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Moda vai gerar mais de 27 mil vagas por ano até 2025

Carla Feitosa fez curso técnico antes da graduação Foto: Thiago Lontra / Extra


A mercado da moda já é o segundo maior gerador do primeiro emprego no Brasil. O setor têxtil e de confecção também é o segundo maior empregador da indústria de transformação. Com salário médio inicial é de R$ 1,3 mil — mas que pode passar dos R$ 10 mil para os mais experientes — a área promete mais 300 mil novos empregos até 2025, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

Hoje, são 1,7 milhão de empregados diretos e 8 milhões contando com os indiretos. Desses, 75% são de mão de obra feminina, segundo a Abit.





Embora a maioria dos alunos que querem atuar na área de moda esteja em busca de luxo, glamour, flashes e fama, o caminho é longo e de muito trabalho. Mas os números do ramo são animadores e podem justificar o esforço.
— Até chegar ao desfile é um longo caminho. Primeiro o aluno rala na máquina de costura, aprende que o produto tem que dar lucro, e isso só com trabalho — explica o coordenador do bacharelado em Design de Moda do Senai Cetiqt, Sérgio Sudsilowsky, que destaca a importância da graduação no setor:
— Nos grandes centros, é difícil trabalhar sem o curso superior em moda. No máximo, você encontra pessoas formadas em artes, design, figurino.



Para o coordenador do bacharelado em Design de Moda do Senai Cetiqt, Sérgio Sudsilowsky, a graduação é importante. Foto: Thiago Lontra / Extra


Foram o crescimento do mercado e a paixão pela moda que levaram a administradora Antônia Melo, de 40 anos, a apostar todas as suas fichas em uma nova carreira. Pediu demissão do cargo de gerente de uma grande empresa de telecomunicações e hoje se diz realizada como aluna do 3º período do curso de Design de Moda da Universidade Veiga de Almeida:
— Hoje o mercado da moda é muito vasto. Via minha mãe costurando muito, ganhando pouco e, por isso, segui outra carreira. Me realizei financeiramente, mas eu não era feliz.



Já formada em Administração, Antônio optou por cursar Moda Foto: Thiago Lontra / Extra

Entre as áreas de atuação possíveis, estão produção de moda, personal stylist, designer de moda (estilista), assistente de estilo, consultor de moda, comprador de moda, empresário, blogueiro, pesquisador, professor e diretor criativo.
No Brasil, já são mais de cem escolas e faculdades de moda. Aluna do 7º período do Senai Cetiqt, no Rio, Carla Feitosa, de 24 anos, escolheu a moda depois de um curso técnico na área:
— Aprendi melhor sobre a história da moda, o mercado, e decidi fazer essa faculdade. Com o curso, vim mais pé no chão em relação ao setor
Média salarial
O assistente de estilo pode ganhar entre R$ 1,3 mil e R$ 2,5 mil; o designer, de R$ 6mil a R$ 7 mil. O diretor criativo ganha em torno de R$ 10 mil. Um consultor de moda de uma empresa de grande porte tem salário que pode chegar a R$ 10 mil.


Média salarial
O assistente de estilo pode ganhar entre R$ 1,3 mil e R$ 2,5 mil; o designer, de R$ 6mil a R$ 7 mil. O diretor criativo ganha em torno de R$ 10 mil. Um consultor de moda de uma empresa de grande porte tem salário que pode chegar a R$ 10 mil.


Fonte:http://extra.globo.com/noticias/educacao/profissoes-do-futuro/moda-vai-gerar-mais-de-27-mil-vagas-por-ano-ate-2025-12796553.html#ixzz3LOYa6ZlN

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As costureiras e a autonomia criativa



Por Kledir Salgado
Designer de moda com Mestrado em Têxtil e Moda pela USP*

Historicamente, o luxo e a riqueza do vestuário associados à história da França remetem ao século XVI, quando o rei e a corte se instalaram em Paris no Palácio do Louvre. Essa mudança impulsionou os setores econômicos urbanos, no sentido de atender a uma crescente demanda por produtos de luxo. A proximidade da corte estabelecida na cidade transformou o modo de se vestir e criou uma nova tendência doravante conhecida como moda: a diversidade do corte, de tecidos e de cores foi crescentemente valorizada pelas elites, de tal forma que não bastava ter apenas uma túnica, mas uma diversidade e profusão de peças.

Foi nesse período que alfaiates, costureiras, bordadores e tingidores alcançaram uma posição de destaque entre os artífices de todas as áreas, pois eram responsáveis por traduzir em roupas, por intermédio das suas habilidades, a pompa e o espetáculo da vida na corte, bem como causar a melhor impressão possível dos nobres que a vestiam. Porém, a formação de padrões de vida baseados na elegância e sofisticação foi redefinida na França com a ascensão ao poder de Luís XIV, o Rei Sol, no século XVII, que se valeu do saber fazer francês para estabelecer o domínio daquilo que viria ser conhecido como o rentável mercado.

O estilo de vida determinado durante o reinado de Luís XIV continuou no século XVIII e a figura da rainha Maria Antonieta foi uma das mais imitadas pelas jovens da corte francesa e posteriormente influenciando a maneira de vestir das jovens burguesas.

Até o século XVII, o status da costureira, era quase que nulo. Ela fazia consertos e ajustes a alfaiates e camiseiros famosos e poucas conseguiam construir uma rede de clientela edificada, sendo que somente mestres alfaiates tinham legitimidade para vestir a elite. Somente em 1675, por ordem por ordem do rei Luis XIV, é que as mestras costureiras adquirem reconhecimento e podem vestir mulheres da corte, entretanto sem poder ainda ter em suas lojas quaisquer peças de tecido ou comercializá-las. Tais costureiras estavam divididas em quatro categorias:
Costureira de vestuário;
Costureira de roupas infantis;
Costureira de camisa;
Costureira de acabamentos.
Somente em 1782 é concedido o direito de rivalizar com os alfaiates na confecção de corpetes, espartilhos, crinolinas, robes masculinos e trajes para baile. A partir de então, algumas se tornaram famosas, entre as que ficariam para a posteridade podemos citar Rose Bertin, na época de Luiz XVI, Madame Palmyre, na de Carlos X, Mademoselle Beaudrant, na de Luiz Felipe. Por maior que fosse a notoriedade da costureira, sua autonomia criativa ainda não era permitida.

Os tecidos eram classificados segundo as estações: para o inverno, veludos, cetins, ratinas, percal; para o verão, tafetás; para o outono e primavera, os percais leves. Até as rendas variavam de acordo com as estações. O ponto inglês, embora não fosse mais quente que a malina, já não podia aparecer antes das festas de Longchamp. As peles eram usadas a partir do dia de todos os santos; na Páscoa, abandonava-se os regalos, sendo proibidos retomá-los mesmo que nevasse. Assim que uma mulher chegava aos quarenta anos já não podia apresentar-se na corte sem um coque coberto por uma renda preta.

A organização vestimentar da corte era regida por assembleias anuais que determinavam as possíveis mudanças que iriam ser introduzidas na moda. Tais mudanças eram mínimas e somente aconteciam de maneira intensa quando uma rainha estrangeira trazia a maneira de vestir para corte.

O papel da costureira era confeccionar a roupa somente após o cliente ter escolhido o tecido, sendo a forma colocada em segundo plano. Rose Bertin, mesmo considerada como uma ministra da moda, vivia sobre o crivo criativo de sua sobera Maria Antonieta. Esta organização de moda, ainda que com pouca liberdade criativa no que diz respeito as formas, para Rose ainda era muito vantajosa, pois atraia clientes que queriam vestir conforme a moda de Maria Antonieta.


Rose Bertin, ministra da moda
Grande artesão à serviço da imperatriz Josefina e depois da imperatriz Maria Luiza, Hippolyte Leroy conseguiu impor suas ideias de maneira moderada através de sugestões e alusões, mas a cliente dava a palavra final da criação. Tal situação só começou a mudar com a costureira Madame Roger, que mesmo com desenhos convencionais e poucas mudanças de silhueta, criava o design de superfície de seus tecidos e oferecia aos clientes. Posteriormente confecciona e os vendia às suas clientes, sendo este modelo o primeiro momento de criação do costureiro aos longos dos anos. Tal prática trouxe à Madame Roger lucros dobrados.

Por Kledir Salgado
Designer de moda com Mestrado em Têxtil e Moda pela USP*


Fonte: http://textileindustry.ning.com/forum/topics/as-costureiras-e-a-autonomia-criativa?xg_source=msg_mes_network
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Novas técnicas de modelagem - Flared Volume







Por Andrea Zatta
Consultora e Coordenadora da Pós Graduação de moda e Gestão do Senai Londrina




Na figura abaixo verificamos o mestre Shingo Sato com diversas peças elaboradas por meio de uma técnica de modelagem chamada Flared Volume, que acrescenta volumes em lugares determinados por meio de recortes.





Reprodução




Para executar esta técnica assista o vídeo abaixo:






É necessário reafirmar que essa profissão de modelista é uma arte que exige muita dedicação, raciocínio lógico e tempo para execução. Mãos à obra e boa sorte!



Por Andrea Zatta Consultora e Coordenadora da Pós Graduação de moda e Gestão do Senai Londrina
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Mix de estampas: como usar poá com xadrez

Apesar de serem dois prints clássicos, fazer a mistura entre eles não é uma tarefa fácil. Por isso, confira nossas dicas de como montar looks harmônicos e que atendam a todas as ocasiões.







Se você ainda não tem muita segurança na hora de misturar as estampas, opte por peças que sejam da mesma cor. O preto e o branco são clássicos e possibilitam que você adicione outro tom nos acessórios com mais facilidade. Para atualizar a estampa, aposte em poás de tamanhos maiores.





Esse look tem a cara do final de semana e mostra outra forma fácil de combinar os prints: optar por uma peça em jeans estampado e outra colorida. O tênis com detalhes de renda adiciona informação de moda e ainda deixa a produção prática e confortável.





O mix das estampas também tem vez no estilo ladylike. Para isso, opte por uma saia mídi de tom neutro e adicione cor com a camisa xadrez. Para finalizar, coloque uma sandália de salto de tira fina e uma bolsa de matelassê preta.





No look de trabalho, vale investir em uma saia lápis com o xadrez mais discreto e deixar para a parte de cima o poá, que segue o mesmo tom. Adicione cor com o escarpim e finalize com uma bolsa preta de tamanho médio.



http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/ta-na-moda/mix-estampas-como-usar-poa-xadrez-798374.shtml
Mariana Fava | Camila Gaio (edição)
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Como montar uma cartela de cores e materiais em um projeto de moda?


Em posts anteriores eu escrevi sobre a importância da escolha do tema para o desenvolvimento de coleção, assim como da montagem de painel de inspiração e do uso do mapa mental para estímulo da criatividade. Neste post vou explorar mais duas etapas que podem ser inseridas no processo criativo: a escolha das cores e dos materiais e a montagem de cartelas.
Ao desenvolvermos uma coleção, levamos em consideração, além do tema, as tendências de moda. Então, a nossa cartela de cores, matérias-primas e aviamentos, devem estar em consonância com essas duas referências. Ao escolhermos as cores e materiais temos que primeiro ter pesquisado as tendências (em feiras, desfiles, revistas) e posteriormente devemos observar o nosso tema e, consequentemente, nosso painel de inspiração.
Algumas cores são escolhidas a partir das tendências para a estação que se desenvolve os produtos e outras advém do tema, e estas devem ser as mais representativas, ou seja, que remetam ao assunto escolhido.
A escolha das matérias primas e aviamentos partem do mesmo princípio. Sempre buscamos as tendências, levando em consideração a estação, a marca para qual criamos nossos produtos e nosso tema de inspiração.
Depois de escolhidas, devemos montar uma cartela para as cores e outra para materiais e aviamentos. As cores devem ser apresentadas juntas, mas organizadas de maneira que todas fiquem visíveis. Sempre devemos identificar cada uma com um nome e preferencialmente colocar o número do Pantone têxtil de cada uma delas. Todas as cores usadas na coleção devem estar nesta cartela.
A forma de apresentação da cartela varia de acordo com quem está criando e pode ser feita em consonância com o painel de inspiração. Devemos ter o cuidado de usar um fundo claro e neutro para não influenciar nas cores da cartela.
Nos exemplos que trago podemos ver algumas possibilidades para apresentação das cores. Na figura 1 podemos visualizar dois exemplos de cartela de cores. No da esquerda o tema era "Belle Époque" e o da direita os "tweens" (o mesmo exemplo que usei no mapa mental). A montagem da cartela é bem diferente, mas em ambos percebemos a cor e um nome, fundo claro e as cores separadas, para melhor visualização individual e também global das cores. No primeiro uma montagem fazendo alusão ao tema, já na segunda apenas uma imagem.




Exemplo de cartela de cores - Belle Époque e tweens . Fonte: Acervo da autora.



Nos exemplos abaixo conseguimos ver que o formato da cor faz referência ao tema escolhido. Na primeira cartela, o formato do papel assim como o de cada cor é um beijo, o tema é pin-up, fez-se também o uso de imagens para compor a cartela e os nomes também foram criados a partir da temática. No segundo, a moldura foi usada como elemento para mostrar as cores selecionadas.




Exemplo de cartela de cores - Pin-Up e seleção de cores. Fonte: Acervo da autora.



A cartela de materiais e aviamentos deve conter tudo que será utilizado nas peças: tecidos, rendas, botões, enfeites. Todos os materiais devem ser nominados e, de preferência, devem conter a composição de cada um. Os exemplos mostram duas diferentes maneiras de montar essa cartela. Na primeira, nota-se os tecidos e aviamentos e alguns nomes e características. No segundo, algumas imagens de referências e alguns materiais.




Exemplo de cartela de materiais e aviamentos - Tecidos e aviamentos. Fonte: acervo da autora




Interessante, né? Isso que dizer que podemos ser criativos também na hora de montar nossa cartela de cores e materiais. Essas etapas são super importantes para que no momento de criar consigamos ver o conjunto, utilizando todas as cores da nossa cartela, explorando os matérias e aviamentos e desenvolvendo um trabalho coeso do início ao fim.



Por Julia Picoli
Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda

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MAPA MENTAL: FERRAMENTAS CRIATIVAS
Como já comentei em alguns posts, é super importante na hora de criarmos produtos o uso de ferramentas que nos auxiliem nesse processo. A escolha de tema da coleção é um dos passos essenciais e uma das ferramentas que auxiliam nessa etapa é o mapa mental. Ele proporciona uma visão global do assunto escolhido como temática, ou seja, para organizar e representar ideias.

Após escolhermos a temática começamos a montar o mapa mental. Ele pode ser feito de diversas maneiras, tanto manual quanto digital. Aqui vou tratar do mapa de forma manual, usando cores, palavras e imagens.

Colocamos no centro da folha uma imagem e/ou uma palavra que defina a temática. Logo depois, começamos fazer as associações. Quanto mais combinações fizermos, mais ideias teremos para, posteriormente, desenvolver os produtos. O mapa é feito de forma livre, quanto mais experiências fizermos mais útil ele será futuramente. Sempre pensando que escolhemos conceitos principais e deles fizemos as ramificações. Com os exemplos fica mais fácil de entender.

No exemplo abaixo, a temática da coleção eram o tweens (pré-adolescentes). No mapa mental percebemos as conexões realizadas. As palavras principais como escola, mídia, energia e experimentação foram conectadas, ou seja, fizemos associações. A palavra mídia foi combinada com eletrônicos, tablet e celular também foram associados à ídolos, que por sua vez, foram vinculados à imitação e assim por diante. Isso é o mais interessante do mapa metal, ele nos permite uma infinidade de associações e conexões.




Exemplo de mapa mental/ Fonte: acervo pessoal



O exemplo abaixo tem como temática arte e moda. Nesse exemplo foi feito uma linha do tempo do século XX com os principais acontecimentos que interferiram na moda. Também foram usada imagens para auxiliar na compreensão do assunto, associando-as com os principais assuntos destacados.


Linha do tempo do século XX como inspiração/ Acervo pessoal

Assim como a temática é individual, cada pessoa desenvolve da sua maneira o mapa e o interessante é que cada um tem a suas vivências, portanto, cada pessoa fará associações do assunto de maneira diferente.
Bacana, né?! Ao usarmos essas ferramentas, conseguimos estimular a nossa criatividade e desenvolver novos projetos sempre de maneira inusitada. Quanto mais mecanismos usarmos, mais conseguimos novas ideias. Como diz Walt Disney “criatividade é igual a ginástica: quanto mais se exercita mais forte fica”.

Por Julia Picoli Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda


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PESQUISANDO O ESTILO DE VIDA PARA MONTAR O PERFIL DO CONSUMIDOR
Por Julia Picoli Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda

As empresas estão atentas a necessidade de conhecer cada dia mais o seu consumidor e este tem cada vez mais um papel decisivo nas decisões das marcas. Podemos chamá-los de consumidor autor. Ele é o protagonista no mercado. Cada empresa deve ter bem claro o perfil do seu público-alvo e isso implica em observar o estilo de vida deste grupo, as mensagens e os conceitos que eles se identificam.

O estilo de vida atual está baseado nas experiências da aproximação e associação entre diversas áreas como: literatura, arte, política, moda, gastronomia, decoração e as mais diversas práticas culturais, que reaparecem organizadas como práticas de consumo numa dinâmica que cada vez mais mescla arte e vida cotidiana, alta cultura e culturas populares, subjetividade e materialidade. Ou seja, o estilo de vida pode ser definido como a forma pela qual uma pessoa, ou um grupo de pessoas, vivencia o mundo e, em consequência, se comporta e faz escolhas. Sendo assim, permeiam o estilo de vida, os valores, as crenças, a educação recebida, os gostos, a personalidade, a profissão, a família, os amigos, a comunidade onde se vive, as experiências acumuladas e vividas, a língua materna, as aspirações e sonhos, entre outro vetores.

Então, o que devemos fazer? Uma pesquisa sobre o estilo de vida do nosso consumidor para assim tentarmos montar um perfil. A partir da pesquisa podemos fazer um panorama geral, entender os desejos e aspirações de públicos-alvo. Mas temos que ter atenção, pois as pessoas mudam e seu estilo de vida também. Sendo assim, nosso público não é estático, portanto devemos fazer o monitoramento constante do estilo de vida de nossos consumidores e suas evoluções e modificações.

Vocês já devem ter percebido que eu adoro painéis, né?! Sou fã mesmo. Acho eles muito úteis em todo o processo de criação de produtos. Então, sugiro que nesta etapa também seja explorado esta ferramenta.

Após o estudo e pesquisa deste grupo de interesse, devemos buscar imagens representativas que possam nos auxiliar posteriormente. Na figura 1 mostro um exemplo de estilo de vida masculino, fazendo referência a viagens, urbano, casual, esportes, diferentes línguas e tecnologias. Percebemos que este grupo tem afinidade com esportes e com culturas diferentes. Quanto mais imagens, mais ideias conseguiremos passar e mais claro este estilo estará na nossa cabeça e, consequentemente, nos nossos produtos.


Exemplo de painel de estilo de vida masculino. Fonte: Reprodução.

Na figura 2 apresento um perfil feminino. As imagens mostram afinidade com cultura, sabores, cores delicadas, nostalgia, Paris, maquiagens, joias e jardins. Um painel extremamente delicado e representativo. Nos remete a um estilo de vida sofisticado, com referência à arte, literatura, comidas requintadas e bons vinhos.


Exemplo de estilo de vida feminino. Fonte: Acervo da autora.

Entenderam o espírito? Os painéis permitem tentar mostrar as experiências, áreas, gostos e hábitos do nosso consumidor, montar esse estilo de vida dele. Isso facilita a escolha de temas para nossas coleções, o layout da nossa loja, a comunicação com o cliente, o tipo de site e tudo o que envolve o conceito da marca.
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TEMA DE UMA COLEÇÃO DE MODA: IMPORTÂNCIA NA ESCOLHA
Para criarmos uma coleção de vestuário devemos estar atentos a diversos pontos importantes. Precisamos pesquisar sobre o mercado (público-alvo, tendências, o estilo da marca, a capacidade da empresa) e também sobre um tema para iniciar o desenvolvimento dos produtos. Sempre que se escolhe o assunto, conceito, o tema de uma coleção de moda torna-se mais fácil o processo de criação. A coleção fica mais harmônica, é mais fácil selecionar as cores e matérias de acordo com as tendências.

O tema de uma coleção de moda pode ser escolhido por afinidade de quem cria, assuntos de interesse do público-alvo e motivos relacionados às tendências comportamentais. Quando se elege um assunto, deve-se estudá-lo o máximo possível, tentar conhecer todos os detalhes para que a interpretação não seja superficial. Quanto mais se conhece, mais associações podem ser feitas e assim consegue-se criar produtos diferenciados.

Depois do assunto escolhido, pesquisado e entendido, chega a hora de coletar imagens, selecionar as melhores e montar painéis imagéticos, chamados de painel de inspiração, painel semântico ou moodboard. Devemos escolher imagens que nos auxiliem na hora de começar a criar. Esses painéis nos ajudam a fazer as associações, extrair ideias para criação de estampas exclusivas, modelagens, aviamentos e detalhes para as peças, conferindo assim um diferencial aos produtos.
Cada designer de moda interpreta um tema de uma maneira, e isso que é o interessante, a visão de cada um sobre determinado assunto. Mesmo que duas ou mais marcas usem o mesmo tema em uma estação, as propostas serão completamente distintas.

Nos exemplos abaixo (imagens) verificamos alguns painéis que foram desenvolvidos para criação de coleções, cada um deles carrega consigo características de quem os montou e a sua interpretação do assunto.

No primeiro exemplo, podemos ver um painel de inspiração relacionado ao tema Balé. Foram escolhidas imagens que mais representassem o conceito que se gostaria de transmitir para as peças: suavidade, delicadeza, cores suaves. A partir das imagens podem ser criadas silhuetas, detalhes, escolha de matérias e aviamentos.


Fonte: acervo pessoal

No segundo exemplo, visualizamos uma temática ligada a arquitetura, a linhas orgânicas, mistura de vidro e aço, branco, prata e preto. Assim como no primeiro exemplo, é possível criar diferentes modelagens, sobreposições.


Fonte: acervo pessoal

Como podemos notar, a escolha do tema de uma coleção é super importante no momento da criação, assim como o uso de painéis que possam auxiliar na interpretação. Quanto mais o designer de moda desenvolver a habilidade de criar por meio de um tema, mais diferente será o resultado e mais coerente será a coleção.



Por Julia Picoli
Docente no curso de Moda da Feevale e consultora de produto de Moda

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5 áreas da Moda para fazer carreira


Engana-se quem pensa que a moda é apenas formada pelo estilista e a modelo, ao contrário do que muitos pensam a moda é uma indústria enorme que movimenta muito financeiramente a economia, não distante disso a gama de profissionais que abastecem ela é dos mais diversificados.
Hoje vamos ver as 5 grandes áreas do mercado da moda para se fazer carreira, entre uma dessas áreas você vai se encontrar e quem sabe assim começar a traçar melhor seu caminho de sucesso na moda.


1 – CRIAÇÃO
A área de criação pode ser descrita como a mais desejada, por ser uma área extremamente envolvida com a criatividade, ela foi e ainda é digamos que a favorita entre todas. Antes muito ligada ao personagem do estilista devido aos grandes desfiles, hoje nessa área encontramos profissionais como o modelista – um profissional pouco reconhecido porém com grandes responsabilidades e tão bem pago quanto um estilista. Abaixo segue as sub-áreas, as quais encontramos na áreas de criação:
§ Coordenação de Moda
§ Criação
§ Desenvolvimento de Produto
§ Desenho

§ Modelagem
§ Pesquisa de Tendências.






2 – PROCESSOS PRODUTIVOS
Aqui estamos falando de produção, muitos profissionais preferem e pensam que o trabalho com moda está apenas ligado ao escritório, desfiles e coquetéis. Mas uma área de grande oferta de trabalho no mercado de moda, são as fábricas têxteis. Infelizmente falta profissionais para essa área. Nela é possível conhecer, trabalhar com todo o processo de planejamento produtivo de uma produção têxtil, com pesquisa têxtil, tecidos e matéria-prima. Quem já trabalhou em indústria tem alguns pontos a mais pra essa área, já conhece como funciona uma fábrica e muitos dos sistemas são similares só muda o produto final. Abaixo algumas sub-áreas que encontramos no mercado da área de Processos Produtivos:
§ Acabamento
§ Beneficiamento

§ Costura
§ Engenharia Têxtil
§ Estamparia
§ Operação de CAD
§ PCP
§ Qualidade
§ Tempos e Métodos






3 – COMUNICAÇÃO
A área mais procurada de todas do mercado de moda, até mais do que a de criação. Isso não significa que existam mais vagas para essa área. Infelizmente não há tantos profissionais qualificados assim como não há empresas que dão tanta importância para essa área dentro de uma marca de moda. E por ser uma área nova e em grande desenvolvimento (novos ramos como blogs, mídias e redes sociais) existe aqui algumas distorções com o trabalho a ser executado. O que é preciso para trabalhar com comunicação em moda? Não, não é ser apenas um usuário de mídias sociais, se você quer trabalhar com comunicação não veja como usuário veja como profissional. E busque o que um profissional dessa área precisa para atuar no mercado. Abaixo algumas sub-áreas do mercado de comunicação em moda:
§ Consultor de Imagem
§ Fotografia
§ Jornalismo de Moda
§ Produção de Moda
§ Visual Merchandising
§ Vitrina






4 – GESTÃO
Essa área é relacionada tanto com indústria quanto com varejo. É um setor que tem sido bastante investido, negócios de moda tem crescido bastante, com visão inovadora e busca por uma estrutura administrativa diferente da familiar – que era bastante comum nas empresas têxteis. O gerenciamento dentro do varejo é amplo, com estoque, compra, entrada de peças, mix de produtos, perfil do público e localização de loja. Abaixo algumas sub-áreas do mercado de gestão em moda:
§ Administração
§ Comercial
§ Comércio Exterior
§ Compras de Moda
§ Logística
§ Marketing
§ Varejo/Atacado.






5 – PESQUISA CIENTÍFICA
Não menos importante, a última área de atuação onde também se pode formar uma carreira em moda é a área de educação. Nessa área entra a pesquisa científica propriamente dita, como as de mestrado e doutorado e para quem acha isso pouco importante, grandes autores de livros na área de moda são cientistas da moda – o brasil já possui mestrados específicos na área e doutorados que podem ser relacionados e direcionados a área também, desde pesquisas de materiais e produção a pesquisas de consumidor, comportamento, tendências e linguagens da moda, tudo praticamente pode ser envolvido nessa área. Ou seja, nada melhor do que aprender ensinando. Abaixo algumas sub-áreas desse mercado educacional:
§ Professor
§ Mestrado (pesquisador)
§ Doutorado (pesquisador)
§ Treinamento.







Fonte de conteúdo: CarreiraFashion.com.br
http://textileindustry.ning.com/forum/topics/5-reas-da-moda-para-fazer-carreira?xg_source=msg_mes_network
http://modaboom.wordpress.com/2014/05/13/5-areas-da-moda-para-fazer-carreira/

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Para todos os gostos e estilos: o colete alongado é a peça versátil da estação


Das passarelas diretamente para as ruas, o colete alongado vai do trabalho à balada e se mostra como uma das peças-chave mais desejadas do inverno.
Mostramos 4 jeitos de usar e ficar super por dentro da tendência.










O vestido tricolor é ideal para o trabalho - comportado na medida. Com o colete preto de alfaiataria, fica ainda mais elegante. Mas atenção: o comprimento do colete nunca deve ultrapassar o do vestido! Para dar um toque moderno, adicione uma bolsa vibrante (que é tendência). Para finalizar, as sapatilhas garantem o conforto sem perder a classe.



Quem curte estar sempre em dia com a moda vale investir no mix de estampas. A camisa xadrez + animal print P&B formam uma composição fashion na medida, sem exageros - o colete equilibra o look e deixa tudo mais polido. O jeans navalhado é o preferido do momento. Para usar já!



A peça também faz bonito no barzinho com as amigas. Aposte em uma saia evasê superfeminina e uma camisa estampada para noites alegres e divertidas. Fica novamente a dica: a saia deve ser mais longa que o colete! Um maxibrinco enriquece a produção, que deve ser arrematada com um bom salto alto.



Para quem tem um estilo mais rocker, a ideia é misturar o colete com uma t-shirt estampada e uma calça de couro. O coturno (ou botinhas com amarração, que estão super em evidência) cai como uma luva ao lado da bolsa azul, que dá um toque de cor à produção. Não se esqueça dos óculos de sol: o modelo aviador é um clássico sempre bem-vindo.



http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/ta-na-moda/como-usar-...
http://textileindustry.ning.com/forum/topics/para-todos-os-gostos-e-estilos-o-colete-alongado-a-pe-a-vers-til?xg_source=msg_mes_network

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Peça-nica: o macacão é o must have da estação
O item vem como uma alternativa ao vestido e aparece como uma das peças-chave da temporada de verão 2014/2015. Utilitário, comfort ou de alfaiataria, ele é uma opção prática para o dia a dia e elegante para a noite.



A utilitária jardineira tem fama de casual. Porém, se for usada com uma camisa e sandálias de salto poderosas, ganha passe livre para um local de trabalho que não exija formalidade no dress code. Para um acabamento atual, dobre a barra e permita que o calçado apareça.



Para quem não tem cintura e quer desenhar curvas, a amarração é uma alternativa prática. O decote de um ombro atrai o olhar para a região - bom para equilibrar corpos com ombros estreitos e quadris largos. O lenço e a bolsa-carteira tornam o look original e inusitado.


O tecido encorpado e o shape camuflam gordurinhas nos quadris. O casaqueto adiciona elegância. Acessórios estruturados são importantes para não deixar a modelagem comfort com aparência relaxed demais. As baixinhas devem trocar as sapatilhas por escarpins.



http://mdemulher.abril.com.br/moda/fotos/ta-na-moda/macacao-tendenc...
http://textileindustry.ning.com/forum/topics/pe-a-nica-o-macac-o-o-must-have-da-esta-o?xg_source=msg_mes_network

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Tipos de calças: modelos e comprimentos

Assim como acontece com saias e vestidos, existem diferentes tipos de calças que possuem variações no seu comprimento. Além do comprimento, pode-se pensar em diferenças também naaltura da cintura e de modelagem, tanto com relação ao gancho (mais caído ou mais ajustado) como em relação a largura da perna, por exemplo. São inúmeras as combinações que se pode fazer na criação de modelos de calças e bermudas, os chamados bottons.

A ilustração abaixo ajuda a entender onde cada comprimento se localiza no manequim, de que forma representar esses comprimentos no desenho técnico e também no desenho de moda. Como em qualquer outra nomenclatura da área da moda, os nomes de cada tipo podem variar de acordo com a região em que nos encontramos. Além disso, muitas palavras tem origem estrangeira, seja francesa, inglesa, italiana, etc... Então é sempre bom adequar a linguagem das descrições das peças ao vocabulário local.



Calças com comprimentos diferentes


Outra variação importante não só nos diferentes tipos de calças, mas também em saias, é a altura da cintura. Há sempre diversas opções de altura no mercado, mas na última década a maior parte dos estilistas tem mantido a cintura mais próxima da cintura anatômica. Em jeans ainda é comum encontrar calças e saias de cintura baixa, mas o mais comum são as cinturas médias com cós anatômico proporcionando mais conforto e liberdade de movimento. As cinturas altas são menos comuns, mas aparecem vez ou outra em calças e saias de alfaiataria, por exemplo.


Tipos de calças diferentes


O restante da modelagem de calças e bermudas, ou seja, a largura da perna e os detalhes como pregas, vincos, fechamento e bainha vão determinar (juntamente com a altura da cintura e comprimento) o modelo que estamos propondo. Nos desfiles de Outono 2014 do Hemisfério Norte, duas calças chamam a atenção: a cigarette e a culottes. A cigarette já virou um clássico daalfaiataria, ajustada de cima abaixo de cintura média ou alta, com friso frontal.
Pode ter abertura na lateral na altura da bainha para facilitar a passagem dos pés na perna justa, ou zíper invisível com a mesma função. Já a culottes (ou saia-calça como era conhecida algumas décadas atrás) vem na onda das peças cropped, ou seja, encurtadas. Esta calça tem comprimento entre a Capri e a Toreador, modelagem ampla, cintura média ou normal, podendo ter vinco e/ou pregas frontais e bolsos. Pode vir em tecidos mais estruturados em estilo alfaiataria ou em tecidos mais fluidos parecendo mesmo uma saia.

Calça cigarette e culottes


A dica para criação das calças, como para qualquer item da nossa coleção, é conhecer o consumidor. Assim podemos propor peças de acordo com as propostas das semanas de moda sim, mas atendam o gosto do nosso cliente. A cigarette costuma ser bem aceita, é fácil de combinar com outras peças da coleção e vai bem tanto em dias quentes como em dias mais fresquinhos. Já a culotte precisa ser bem pensada, as de tecido mais leve tem mais chances de serem bem aceitas aqui no Hemisfério Sul, justamente por lembrarem a silhueta da saia e terem a praticidade da calça. Boa criação!

Por Ananda Sophie
Mestranda em Design Estratégico e Professora na Universidade Feevale
Fontes: ABLING, Bina. Fashion Sketchbook. New York: Fairchild Publications, 2007. LEITE, Adriana Sampaio; VELLOSO, Marta Delgado. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2011.



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Veja também!
O Enigma da Forever 21


Você nem conhece essa marca, mas sua filha gosta.
Onze de cada dez gestores que acompanham os varejistas de vestuário estão intrigados com as filas de clientes nas portas da Forever 21, que abriu duas lojas no País, uma no Village Mall, no Rio, e outra no Morumbi Shopping em São Paulo.
Parada obrigatória das brasileiras adolescentes que viajam aos EUA, a rede está conseguindo vender roupas a preços incrivelmente baixos – regatas a R$8,90 e jeans a R$34,90 – levantando a seguinte questão: é possível ganhar dinheiro com esses preços, ou a rede está vendendo abaixo do custo para comprar uma fatia de mercado?
A resposta a essa pergunta tem implicações de longo prazo para investidores em Lojas Renner (de longe a empresa mais eficiente do setor), Marisa, Hering e Guararapes, que controla as Lojas Riachuelo.
Por enquanto, executivos da indústria de vestuário acham que a Forever 21 provavelmente está praticando preços realistas. “Eles têm escala mundial, faturam uns US$4 bi só nos EUA e compram na China muito barato,” diz um deles. “Além disso, o custo de ocupação deles no Brasil deve ser muito baixo.”
Uma regata que na Forever 21 sai por R$8,90 é vendida por R$13,90 na Marisa e R$19,90 na Renner. A Hering cobra R$79,90 num jeans básico e a Renner, R$65,90; na Forever 21, a calça sai por R$34,90, de acordo com uma pesquisa do Itaú BBA.
Há, no entanto, pouca visibilidade sobre como a Forever 21 funciona (e sobre seus números). Controlada por uma família coreana e com sede em Los Angeles, a empresa não é listada em Bolsa. Até o dono da Reserva, conhecida por suas roupas caras, alfinetou recentemente no Facebook: “Filas e mais filas não significam sustentabilidade financeira.”

Incomodando muita gente
(varejo de vestuário no Brasil)

Hering 592 lojas
Marisa 407 lojas
Lojas Renner 217 lojas
Riachuelo 212 lojas
Forever 21 2 lojas

O sucesso da rede também tem implicações para as empresas de shopping center no Brasil. Até o fim deste ano, a Forever 21 planeja abrir mais cinco lojas no País, podendo chegar a 20 até o fim do ano que vem. A Multiplan já fez acordo para receber as sete primeiras lojas, mas o Iguatemi e a Aliansce também tentam atrair a empresa. Os shoppings sabem que a roupa pode até ser barata, mas fila na porta não tem preço.
(Há um debate discreto no Rio sobre se as madames que compram no luxuoso Village Mall se sentem de alguma forma incomodadas com o público mais heterogêneo da Forever 21, mas isso é outra história…)
O sucesso eventual da Forever 21 também pode levar varejistas internacionais como a GAP a rever seus planos de negócio para o Brasil. Em tese, uma empresa como a GAP poderia, por exemplo, decidir baixar preços para ganhar na escala.
Por enquanto, a única coisa certa é que a Forever 21 vai levar todos os concorrentes a rever sua cadeia de fornecimento, apertar custos e buscar um jeito de atrair aquelas consumidoras teens que não se incomodam de ficar na fila.


Por Geraldo Samor
Fonte: Veja

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Veja também!


Como usar: entenda como o look da passarela pode ser usado no seu dia a dia!
O SPFW deu a largada na temporada de desfiles brasileiros de Verão 2015. A equipe da ESTILO vai a campo e desvenda como os looks dos desfiles podem ser usados no dia a dia. Confira todas nossas dicas e turbine o guarda-roupa com tendências!


O macacão vem ensaiando seu retorno fashion a algumas estações e, na passarela da Têca, surgiu em versão casual, chique e fácil de usar. A cintura baixa marcada, ideal para quem tem quadris estreitos, alonga o corpo e favorece mulheres de tronco pequeno. Atual, o comprimento cropped da calça combina com escarpins de bico fino ou sandálias delicadas de salto. Os tons pasteis continuam em alta. Aposte!


A passarela de Lilly Sarti, estreante no SPFW, foi tomada pelo clima western: franjas, chamois e tons terrosos marcaram presença nas peças, além de tecidos como seda e tule, que lembravam a agilidade da montaria em cavalos. Um dos modelos de blusa que, claramente, foi aposta das irmãs Sarti foi a de gola alta sem mangas. Como tem um formato em A, a impressão que a peça dá é a de um busto mais volumoso e ombros proeminentes, bom par4a quem tem o tronco estreito. O babado também intensifica o efeito, já que amplia ainda mais a região. Para um look trabalho, invista em um blazer branco, que contrasta com o tom escuro do vestido e deixa o visual chique. Se vai sair à noite e quiser dar um toque glam, aposte em uma jaqueta ou bolsa metalizadas. Por Marina Pedroso



A passarela da Triton foi invadida por tons pastel e estampas vintage de flores e frutas, uma referência direta ao vilarejo italiano de Positano, na Costa Amalfitana. A saia lápis apareceu renovada por faixas e estampas. O efeito é positivo para quem quer salientar as curvas. Para valorizar a cintura, opte por uma blusa de malha fina que faça contraste com a cor mais vibrante da saia. Caso o abdômen não esteja em dia, escolha um top alongado que cubra a região.


No desfile de Giuliana Romanno, a silhueta fluida assumiu o papel de protagonista. O vestido com cintura baixa marcada é ótimo para alongar o tronco, assim como o decote em V, outro bom aliado. Para não deixar o comprimento mídi encurtar a silhueta, vá de salto alto.


Expert em roupas de couro, Patrícia Motta apostou em muitos looks com saias volumosas em sua coleção de verão. A peça favorece mulheres de quadris estreitos e ombros largos, pois cria um jogo de proporções e equilibra a estrutura corporal. Combine-as a tops sequinhos e despojados.


Minivestidos e macaquinhos foram as grandes estrelas da coleção de verão 2015 de Tufi Duek. Mas os casacos 3/4 chamaram a atenção pela versatilidade. De jacquard e sem forro, são leves, ideais para compor o look em dias quentes. Funcionam bem como no styling proposto no desfile (um pouco mais compridos do que a peça de baixo) e também em produções com calça cropped ou cigarrete



Além do clássico couro, marca registrada da Animale, um olhar regional direto de Pernambuco trouxe a renda renascença para o desfile da grife. Decotes, mistura de materiais, vestidos em linha A e babados são os pontos em destaque da coleção. Use-os a favor da silhueta. Este look, por exemplo, é indicado para mulheres slim. O volume da calça branca é ideal para pernas finas. Já o shape box do top estampado equilibra as proporções.

http://mdemulher.abril.com.br/moda/fotos/ta-na-moda/como-usar-entenda-como-look-passarela-pode-ser-usado-seu-dia-dia-778442.shtml?idan=i3#8 http://textileindustry.ning.com/forum/topics/como-usar-entenda-como-o-look-da-passarela-pode-ser-usado-no-se-1?xg_source=msg_mes_network
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Veja também!

As cores que vão estar em alta no verão 2014

Branco

O branco é fresh e ideal para criar visuais elegantes. No look monocromático, então, é uma proposta que têm tudo para cair no gosto das brasileiras. Na temporada de verão 2014 da Semana de Moda de Nova York apareceu em desfiles, como os de Victoria Beckham, Monique LHuillier e Vera Wang.




Victoria Beckham, Monique LHuillier e Vera Wang
Foto: Agência Fotosite






Jill Stuart, Helmut Lang e Peter Som.
Foto: Agência Fotosite


Para deixar tudo ainda mais chic, vale investir em peças com transparências ou texturas e em acessórios metalizados. Azul O Ultra Blue também está na mira das grandes marcas internacionais.




DVF, DKNY e Hervér Léger. Foto: Agência Fotosite.



Cenoura Aposte no laranja para esquentar o seu closet e ganhe peças que vão estar em alta por mais duas estações.




DKNY, Monique L Huillier e Peter Som. Foto: Agência Fotosite.




Verde Independente da nuance, o verde em pontos estratégicos ou em looks monocromáticos acende qualquer produção.




Tess Giberson e Prabal Gurung.Foto: Agência Fotosite.

Rosa O rosa do momento, o cosmetic pink, garante looks românticos e com uma boa dose de doçura.




Lacoste, Monique L Huillier e Prabal Gurung. Foto: Agência Fotosite.

http://mdemulher.abril.com.br/moda/reportagem/ta-na-moda/cores-branco-look-verao-2014




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